Mesmo antes de
chegar no Sri Lanka, eu já estava planejando um final de semana na costa leste
para sentar na praia e ver as ondas, afinal achei demais quando um dos meus
amigos disse que só sabia da existência do Sri Lanka porque tinha visto um
campeonato de surf num canal de esportes. Então quando cheguei, procurei saber
a melhor época e região para curti essa “vibe”.
Entre viagens
para Maldivas, Tailândia, sábados de trabalho e minha volta se aproximando,
estava ficando cada vez mais difícil chegar lá, até que uns intercambista nos
convidaram para nos juntarmos ao grupo e passar o final de semana em Arunga
Bay, e diante de tal a festa de sexta-feira não parecia tão atraente mais.
Eu e minha amiga
espanhola (companheira de casa, trabalho e aventuras) resolvemos vir para o escritório
já com a mochila da viagem para evitar contra tempos, e ao checar minhas
mensagens percebi que o horário da van havia sido alterado para meia noite.
Respirei fundo e bora trabalhar enquanto não decidimos o que fazer com as essas
5h que tínhamos – você deve está pensando “porque não volta para casa e espera
a hora?”, mas tenho que contar que as coisas aqui nunca são fáceis, você sempre
corre o risco de ser enganados por motoristas de “Tuk tuk” que fingem ou
realmente não sabem o caminho, ônibus que demoram mais de 1h para passar (inclusive,
acho absurdo eles terem linhas de ônibus com o mesmo número que não vão para o
mesmo lugar), ou simplesmente estar no ponto errado, porque para uma pergunta
feita a 4 pessoas, nos deparamos com, em média, 3 respostas diferentes.
Saímos do
trabalho quase 19h, sem pressa, fomos comer com um amigo e aí o final de semana
começou, um irresistível convite para jogar sinuca! Resolvemos ir andando e já
estava quase me arrependendo da ideia quando avistamos o lugar. Pela primeira
meia hora, o sofá falou mais alto que a mesa de pilhar e eu dei uma cochilada
básica. Mas a música estava deixando o ambiente interessante, hora de levantar
e mostrar que as tardes de sinuca no DA da engenharia, no CCJE, no sinucar e os
domingos no Bar do Alemão serviram para alguma coisa além de estar com os
amigos. E não é que serviu? (risos)
Chegamos no local
marcado e esperamos o grupo ficar completo para entrarmos no van que tinha três
assentos que não deveriam ser contatos, pelo menos não para viagens de mais de
meia hora. Paciência modo "on", afinal são 6 horas até nosso destino, e muito
feliz por ter levado meu super confortável moletom. Tem gente que não tem noção,
e eu fui uma delas quando disse a criatura do meu lado que ele deve ter sido
uma hiena na última encarnação (a risada dele depois de 1h da manhã estava
longe de ser aceitável). Mas o cansaço era maior e simplesmente dormi...
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