Chegamos já de
manhã, tomamos café numa “lanchonete” típica do Sri Lanka, achamos 2
pousadinhas lado a lado na beira da praia para acomodar todo mundo, colocamos biquinis
e fomos caminhar. Avistei um pico, coloquei meu chinelo na areia e fiquei ali
olhando como costumava fazer nas tardes na Barra do Jucu.
Um sinal de que
as coisas vão muito bem é quando a fome fala alto e você continua de bom humor.
Quer coisa melhor que almoçar um espaguete com frutos do mar num restaurante a
beira mar e ir caminhando tirar aquela soneca?
Acordei e fui
encontrar com parte do grupo que estava num barzinho mega simpático, tarde
regada de boa música, jogos, cerveja e ótima cia. Aquele sentimento de “a vida
é boa novamente” estava ali, me senti passando o feriado numa das praias do
litoral sul da Bahia, ou seja, quase em casa.
Ficamos horas
ali, aproveitando as coisas boas da vida, que incluem hambúrguer caseiro e
sorvete com calda de chocolate, até que outra parte do grupo chegou e nos
chamou para a festinha em outro barzinho no final da praia.
Sem a menor
pressa, fomos lá, verificamos o lugar, o “rock” parecia estar apenas começando,
voltei para a pousada, tomei um banho e caminhei mais uma vez pela areia como
se o mundo estivesse rodando mais devagar, admirando o céu que só se vê longe
das grandes cidades e suas luzes artificiais.
Não tinha me
sentindo tão à vontade desde que estou no Sri Lanka, cerca de 70% dos presentes
eram estrangeiros, todos visivelmente bronzeados, enquanto os nativos pareciam
estar se divertindo com absolutamente tudo, inclusive suas danças inusitadas.
A preguiça bateu,
então era hora de dormir, mesmo que eu não fizesse a mínima noção de que horas
eram já que não uso relógio e abandonei o celular durante o final de semana,
tudo no estilo mais natural, assim como acordar sem despertador.
No domingo, o
clima estava perfeito para ficar na praia, nem muito ensolarado, nem muito
nublado. Depois do café da manhã, galera alugou umas pranchas e fomos para um
praia onde as ondas são melhores e o lugar ainda mais bucólico. O lugar era tão
legal que tinha até um tapete de fibra de coco do chuveiro até pertinho da
água.
Depois de um
tempo deitada, resolvi sentar bem pertinho do mar, onde as ondas pudessem tocar
minhas pernas e me manter livre do calor, mas não resistir e fui mergulhar, a
temperatura da água estava inacreditavelmente boa, e ali eu teria ficado por
muito tempo se a correnteza não estive me dando tanto trabalho.
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