Vamos lá...
Cheguei no aeroporto de Colombo e descobri n só que lá ñ tem internet
disponível, como as tomadas sao quase inexistentes e, após pedir informaçao,
achei uma, mas para meu desespero o padrao é diferente. =P
Ao entrar
no carro, percebo que a mao deles é inglesa! O.o Eu já sabia que eles haviam
sido colonia da Inglaterra, e seu esporte favorito é o criquete, mas nao
esperava por isso. Digamos assim que o transito é caótico, todos buzinam o
tempo todo, os onibus parecem serem todos anteriores aos anos 90`s, circulam
com as portas abertas, ñ se sabe exatamente por qual entrar ou sair (acho que é
indiferente), o trocador fica passeando com uma maquininham que emite recibos
reconhendo as passagens e todos sao decorados internamente de forma aleatória,
acredito que tenha a ver com o gosto/religiao do condutor. Os motoristas nao
respeitam suas faixas! Os carros sao, em sua maioria, bem menores que o normal.
O tipo de veiculo oficialmente utilizado como taxi (acho que ñ posso chamar de
carro), só cabe o motorista e conta com apenas uma roda na parte dianteira, ah,
ñ podemos esquecer que o volante foi substituído por um guidom.
Fiquei
hospedada os primeiros dias numa YWCA (Young Women Catholic Association). O
lugar era bem simples, quartos com ventilador e banheiros coletivos. Os homens
nao podem passar do loby nem para nos ajudar com as malas! As residentes tem
que pedir autorizaçao para sair após às 18h e as hóspedem devem chegar até às
23. Também nao é permitido o consumo de bebida alcoolica nos quartos. As
pessoas eram humildes, mas o importante era que me sentia segura. A localizaçao
era ótima - numa perpendicular a principal avenida da cidade, ou seja, a uma
quadra e meia do mar. O preço era super justo e o jardim central muito
agradável. Nas 2 primeiras noites, dividi o quarto com uma inglesa muito
simpática, que até elogiou meu inglês. Isso me fez sentir melhor, pq a
dificuldade de entender o inglês local ainda persiste.
Aqui no Sri
Lanka, se come com muito pouco. A moeda local (rúpia singalesa) vale
aproximadamente R$65,00, um prato de comida no shopping custa, em média, 300
rúpias (menos de 5 reais!) e um suco numa dessas lanchonetes especializadas
nisso 190, façam as contas! Já falei que amo suco?! Sim, eu amo! Graças a Deus
, pq é quase impossível achar comida que ñ seja muito apimentada, fora que aqui
tem muitas frutas que temos no Brasil, afinal, estou num país tropical.
Em falar em
clima, tenho que contar que esse tal de úmido que acompanha o tropical na
descriçao local, tem tornada minha vida mais difícil, às vezes chega se ser
complicado até de respirar. Mas isso foi mais quando estava em Colombo. A
cidade é visivelmente poluída. O ar, as ruas, em alguns lugares o saneamento
básico é inexistente.
Acredito
que esse calor associado ao fato das pessoas comerem muito curry e outros temperos
fortes, fazem que elas tenham um cheiro diferente. Ainda nao me acostumei.
Por todos
os lugares é possível ver pessoas de diferentes religioes. Podemos identificar
devido as suas roupas típicas, apesar de suas feiçoes serem muito parecidas. Há
estátuas de buda por toda parte, nas praças, jardins, lagos, cruzamentos e
claro, nos inúmeros templos.
Eu nao
estava tendo uma impressao muito boa da cidade. O maior shopping é menor que o
Bollevar da Praia (aquele na Reta da Penha, para qm conhece Vitória), as lanchonetes
nao parecem confiaveis e as pessoas te olham de forma estranha, entretanto isso
melhorou um pouco com minha ida a um dos melhores hoteis, mesmo que seja só
para apreciar a vista e tomar uma cerveja no bar (obs, eles ñ usam nenhum tipo
de isopor para a pobre cerveja, que fica lá sofrente no calor com a gnt, rs). Qdo
cheguei do hotel, a minha nova colega de quarto era a Berta, finalmente conheci
a esponhola que esá participando do mesmo programa de intercâmbio que eu, com
quem já estava mantendo contato semanas antes de vir para cá.
Ah, o
hospital também é melhor que esperava. Calma, vou explicar pq fui parar no
hospital. Fui avisada que aqui há risco de se contrair encefalite japonesa
aqui, principalmente morando na interior ou contrário da dengue que é mais
comum na cidade, mesmo as duas sendo transmitidas por mosquitos. Entao, lá fui
eu tomar a vacina.
Lembra que
falei que o “albergue” era perto da praia? Entao... nao fiquei convencida de
que aquela praia era pròpria para banho, entao pegamos um onibus para a praia
de Buba e ADOREI! Restaurantes bons, praia aparentemente limpa, resumindi,
agradabillisimo! Voltamos de trem e fiquei me perguntando se havia alguma linha
ferrea no Brasil a beira mar, acho que nao.
Após a
cansativa atividade de descer com as malas 3 andares, nos encaminhamos a
rodoviária, que ao lado de uma feira em que os artigos se encontravam no chao,
mais dava orgulho dos terminais dos Trancois da Grande Vitória. Teoricamente, o
onibus que utilizamos para fazer a viagem de um pouco mais de 7h até a cidade
próxima ao Yala National Park era da categoria “semi-luxury”, porém ainda nao
encontrei o luxo, já que as cadeiras nao eram reclináveis e nao tinha ar
condicionado. Tenho que confessar que fiquei meio apreensiva em deixar minhas
malas no bagageiro dessa conduçao. Nossa sorte foi achar um lugar à janela e
vir tomando vento na cara e apreciando a bela visao repleta de templos e um
litoral encantador.
Gostaria de
compartilhar aqui algumas observaçoes. Primeiro, fiquei meio chocada ao entrar
no banheiro de uma das paradas regulamentadas do onibus e ver apenas um buraco
no chao. Depois que a tal lanchonete nao tinha nada comestivel e finalmente, a
grande quantidade de pequenos “cemitérios” na beira da estrada , muitos dos
quais sem nenhuma espécie de cercamento.
Chegamos na
dita rodoviária e o carro da empresa estava nos esperando e aí se dava o
inícios dos novos capítulos das Novas Aventuras de Memelli ;)
Hahaha Morri de rir das malas na bagageiro!! Eu tbm nao confio nao!!! kkk
ResponderExcluirAhhhh! Acabou na hora de ir pro Parque? :|
ResponderExcluirEssas histórias ainda vão virar livro!
ResponderExcluirhauhauahuahau....My God!
ResponderExcluirCuriosa aqui pras próximas aventuras!!!!
O cheiro deles é diferente???? Kkkkkk...
ResponderExcluirNa Bahia tb temos esse problema, principalmente dentro do Elevador Lacerda!