segunda-feira, 1 de abril de 2013

Primeiras impressoes


Vamos lá... Cheguei no aeroporto de Colombo e descobri n só que lá ñ tem internet disponível, como as tomadas sao quase inexistentes e, após pedir informaçao, achei uma, mas para meu desespero o padrao é diferente. =P
Ao entrar no carro, percebo que a mao deles é inglesa! O.o Eu já sabia que eles haviam sido colonia da Inglaterra, e seu esporte favorito é o criquete, mas nao esperava por isso. Digamos assim que o transito é caótico, todos buzinam o tempo todo, os onibus parecem serem todos anteriores aos anos 90`s, circulam com as portas abertas, ñ se sabe exatamente por qual entrar ou sair (acho que é indiferente), o trocador fica passeando com uma maquininham que emite recibos reconhendo as passagens e todos sao decorados internamente de forma aleatória, acredito que tenha a ver com o gosto/religiao do condutor. Os motoristas nao respeitam suas faixas! Os carros sao, em sua maioria, bem menores que o normal. O tipo de veiculo oficialmente utilizado como taxi (acho que ñ posso chamar de carro), só cabe o motorista e conta com apenas uma roda na parte dianteira, ah, ñ podemos esquecer que o volante foi substituído por um guidom.
Fiquei hospedada os primeiros dias numa YWCA (Young Women Catholic Association). O lugar era bem simples, quartos com ventilador e banheiros coletivos. Os homens nao podem passar do loby nem para nos ajudar com as malas! As residentes tem que pedir autorizaçao para sair após às 18h e as hóspedem devem chegar até às 23. Também nao é permitido o consumo de bebida alcoolica nos quartos. As pessoas eram humildes, mas o importante era que me sentia segura. A localizaçao era ótima - numa perpendicular a principal avenida da cidade, ou seja, a uma quadra e meia do mar. O preço era super justo e o jardim central muito agradável. Nas 2 primeiras noites, dividi o quarto com uma inglesa muito simpática, que até elogiou meu inglês. Isso me fez sentir melhor, pq a dificuldade de entender o inglês local ainda persiste.
Aqui no Sri Lanka, se come com muito pouco. A moeda local (rúpia singalesa) vale aproximadamente R$65,00, um prato de comida no shopping custa, em média, 300 rúpias (menos de 5 reais!) e um suco numa dessas lanchonetes especializadas nisso 190, façam as contas! Já falei que amo suco?! Sim, eu amo! Graças a Deus , pq é quase impossível achar comida que ñ seja muito apimentada, fora que aqui tem muitas frutas que temos no Brasil, afinal, estou num país tropical.
Em falar em clima, tenho que contar que esse tal de úmido que acompanha o tropical na descriçao local, tem tornada minha vida mais difícil, às vezes chega se ser complicado até de respirar. Mas isso foi mais quando estava em Colombo. A cidade é visivelmente poluída. O ar, as ruas, em alguns lugares o saneamento básico é  inexistente.
Acredito que esse calor associado ao fato das pessoas comerem muito curry e outros temperos fortes, fazem que elas tenham um cheiro diferente. Ainda nao me acostumei.
Por todos os lugares é possível ver pessoas de diferentes religioes. Podemos identificar devido as suas roupas típicas, apesar de suas feiçoes serem muito parecidas. Há estátuas de buda por toda parte, nas praças, jardins, lagos, cruzamentos e claro, nos inúmeros templos.
Eu nao estava tendo uma impressao muito boa da cidade. O maior shopping é menor que o Bollevar da Praia (aquele na Reta da Penha, para qm conhece Vitória), as lanchonetes nao parecem confiaveis e as pessoas te olham de forma estranha, entretanto isso melhorou um pouco com minha ida a um dos melhores hoteis, mesmo que seja só para apreciar a vista e tomar uma cerveja no bar (obs, eles ñ usam nenhum tipo de isopor para a pobre cerveja, que fica lá sofrente no calor com a gnt, rs). Qdo cheguei do hotel, a minha nova colega de quarto era a Berta, finalmente conheci a esponhola que esá participando do mesmo programa de intercâmbio que eu, com quem já estava mantendo contato semanas antes de vir para cá.
Ah, o hospital também é melhor que esperava. Calma, vou explicar pq fui parar no hospital. Fui avisada que aqui há risco de se contrair encefalite japonesa aqui, principalmente morando na interior ou contrário da dengue que é mais comum na cidade, mesmo as duas sendo transmitidas por mosquitos. Entao, lá fui eu tomar a vacina.
Lembra que falei que o “albergue” era perto da praia? Entao... nao fiquei convencida de que aquela praia era pròpria para banho, entao pegamos um onibus para a praia de Buba e ADOREI! Restaurantes bons, praia aparentemente limpa, resumindi, agradabillisimo! Voltamos de trem e fiquei me perguntando se havia alguma linha ferrea no Brasil a beira mar, acho que nao.
Após a cansativa atividade de descer com as malas 3 andares, nos encaminhamos a rodoviária, que ao lado de uma feira em que os artigos se encontravam no chao, mais dava orgulho dos terminais dos Trancois da Grande Vitória. Teoricamente, o onibus que utilizamos para fazer a viagem de um pouco mais de 7h até a cidade próxima ao Yala National Park era da categoria “semi-luxury”, porém ainda nao encontrei o luxo, já que as cadeiras nao eram reclináveis e nao tinha ar condicionado. Tenho que confessar que fiquei meio apreensiva em deixar minhas malas no bagageiro dessa conduçao. Nossa sorte foi achar um lugar à janela e vir tomando vento na cara e apreciando a bela visao repleta de templos e um litoral encantador.
Gostaria de compartilhar aqui algumas observaçoes. Primeiro, fiquei meio chocada ao entrar no banheiro de uma das paradas regulamentadas do onibus e ver apenas um buraco no chao. Depois que a tal lanchonete nao tinha nada comestivel e finalmente, a grande quantidade de pequenos “cemitérios” na beira da estrada , muitos dos quais sem nenhuma espécie de cercamento.

Chegamos na dita rodoviária e o carro da empresa estava nos esperando e aí se dava o inícios dos novos capítulos das Novas Aventuras de Memelli ;)

5 comentários:

  1. Hahaha Morri de rir das malas na bagageiro!! Eu tbm nao confio nao!!! kkk

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  2. Ahhhh! Acabou na hora de ir pro Parque? :|

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  3. Essas histórias ainda vão virar livro!

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  4. hauhauahuahau....My God!
    Curiosa aqui pras próximas aventuras!!!!

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  5. O cheiro deles é diferente???? Kkkkkk...

    Na Bahia tb temos esse problema, principalmente dentro do Elevador Lacerda!

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