segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ilhas Maldivas


Felicidade é chegar num lugar onde vc se sente à vontade!
Foi essa a sensação ao chegar nas Ilhas Maldivas. O lugar é lindo desde lá de cima, vendo pela janelinha do avião. 
Claro que é quente, mas não é aquele calor desagradável que te faz ficar de mal humor de tando transpirar, tem uma brisinha marinha que me faz lembrar minha querida Vitorinha. As pessoas não ficam te olhando de jeito estranho, algumas olham com admiração, e outras só olham. Dá até vontade de olhar de volta, várias pessoas interessantes, muitos turistas, mulheres locais com lenços lindos e bem maquiadas, e os homens, como comentou uma amiga, são parecidos com os sri lankans, só que bonitos.
Aqui temos várias surpresas positivas: acomodações melhores que esperávamos, super limpo, com direito a ar condicionado, TV, wifi e chuveiro quente (pela 1ª vez desde que saí do Brasil).
No mesmo dia pegamos uma balsa e fomos (quando falo fomos, me reviro a mim, brasileira, minha amiga espanhola e sua amiga ucraniana) visitar uma das ilhas, logo descobrimos que nem tudo são flores, além do fato de que aqui é proibido usar biquínis (fiquei agoniada de ver tantas mulheres com calça e mangas compridas, além de cabeças cobertas na praia), mas o que me deixou decepcionada foi a grande quantidade de lixo nas ruas e praia. Tenho que admitir que quase não se vê lixeiras, mas isso não é motivo para ser porco, vamos combinar que guardar o lixinho na bolsa até a lixeira mais próxima não mata ninguém?
Choque superado, o 2º dia foi incrível! Fomos a uma pequena ilha, do tipo que dá-se uma volta completa em 15 minutos de caminhada, onde tudo é perfeito, a areia branquinha, a água transparente, sombras de árvores, espreguiçadeiras, ótimo atendimento, comida gostosa, etc. No mergulho com máscaras vi peixinhos nadando em volta dos corais (um deles até me mordeu, mas foi só um susto, nada de machucar). Coloquei minha espreguiçadeira na água e pude sentir na pele a vida me levar, no caso as ondinhas que brincavam de me balançar. 
Jogamos um pouquinho de vôlei e a parte mais emocionante, sem dúvida, foi andar de jetski! O motorista era um desses morenos sarados, estilo instrutor de mergulho pelo qual algumas mulheres com certeza fazem loucuras [risos]. Durante o passeio, paramos longe da ilha, claro munidas de coletes salva vidas, e mergulhamos naquele mar super azul de água transparente. Maravilhosos!
Atrasamos um pouco nosso retorno para Male, graças a chuva, que acreditem, estava super agradável. De volta ao hotel, banhozinho quente, tv (ficamos quase viciadas em "fashionTV"), internet e chá para terminar o dia.
Último dia, a chuva persiste, mas de leve, então passeamos por Male, entramos em várias lojas, fomos ao mercado livre, achamos lanchonetes legais, mesmo tendo descoberto tardiamente que sexta-feira é feriado para os muçulmanos e os horários de funcionamento são aleatórios.
Depois de almoçar no restaurante de um hotel com vista para a baia, pegamos uma balsa para outra ilha para encontrarmos um jogador de futebol norte americano que joga para um time local e divide quarto com um egípicio, ambos super legais. O papo é farto de diversidade cultural. Eles nos acompanham de volta a Male, jantamos frutos do mar a beira mar, com direito até a pudim e depois água de coco num quiosque.
De volta à pousada, conversamos por algum tempo com o dono e seu amigo, que foi quem nos indicou o lugar, e descobrimos que há muito mais para se ver, mas como é nossa última noite e nosso voo está marcado para sábado de manhã, o desejo de voltar às Ilhas é unânime. Tenho até vontade de sobrevoar as ilhas num desses pequenos aviões que aterrisam na água. Quem quiser me acompanhar, avisa!

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